Natal oferece diversos redutos do gênero que
surgiu na Jamaica e ganhou o mundo com suas vibrações positivas
Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br
Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br
Oreggae roots tocado na Jamaica demorou quase 30 anos até a fumaça de Bob Marley penetrar a brisa natalense. O Alphorria iniciaria o movimento já sob influência do movimento nacional de pop-reggae com Cidade Negra e Skank. O ritmo 'roots' original, criado por Marley em fins da década de 1970, chegaria pelo som do Cantus do Mangue em meados da década de 1990. E de lá pra cá essa história evoluiu em marcha lenta, sem pressa, sem estresse, na aura cadenciada do groove e da vibração positiva.
![]() Da leva de grupos autorais e atuantes na capital, atualmente, está Mr. Joint Foto: Adriana Amorim/DN/D.A Press |
Foi a época do surgimento do Cidade Negra, Skank e o primeiro CD do Rappa. "Mas era aquele reggae pop, parecido com o do Alphorria. A gente até malhava dos caras", brinca Helder, hoje técnico de som da Sonzera Band, formada praticamente por remanescentes do Alphorria. No mesmo ano de fundação do Cantus do Mangue, em 1996, surgia em Brasília a banda Nativus - a primeira de reggae roots a emplacar hits nacionais. E na esteira do sucesso vieram o Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Jah Live#
Destaques atuais
Mais tarde, na terra de Poti, surgiram as bandas Raganóia, Reggalyze, Monte Sião... "Após um hiato a cena hoje apresenta pelo menos dez grupos muito bons do cenário local". Dinossauro do reggae e professor de curso itinerante de áudio, Helder Lima destaca as bandas Faces Negras, Mr. Joint, Filhos de Mamanjeba, Naturalmente e Reggae Rupestre. "O som dessa última é ousado. Às vezes parece com surf music ou outra coisa, mas pra gente que estuda o reggae sabe o que eles estão fazendo".
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