Governistas protocolam três CEIs contra
ex-prefeito; Sargento Regina comandará apuração contra Micarla
Allan Darlyson // allandarlyson.rn@dabr.com.br
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Areação da bancada governista à criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Contratos, para investigar a atual gestão, provocou, ontem, uma reviravolta na Câmara Municipal de Natal (CMN). O resultado é que a administração do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) também será alvo de investigação, a partir de três pedidos de CEIs protocolados pelo líder da prefeita, vereador Enildo Alves (sem partido), e lidos ontem em plenário. Como apenas duas comissões podem funcionar ao mesmo tempo, os governistas decidirão se vão apurar o suposto superfaturamento da reforma do Machadão, os contratos da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur) ou as obras inacabadas.
![]() Manifestantes do "Fora Micarla" entraram em conflito com guardas. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press. |
Assim, serão formadas uma CEI sugerida pela base da prefeita e uma pela oposição. Edivan Martins frisou que essa é a forma mais justa de proceder com os trabalhos. "Minha preocupação desde o início foi cumprir com o que foi acordado. A CEI dos Contratos ou dos Aluguéis, vai depender da decisão dos membros da comissão, sempre foi a prioridade. Nomearei os membros das duas investigações", declarou. A abertura da CEI dos Contratos havia sido acordada na semana passada. Serão indicados três vereadores da base da prefeita Micarla de Sousa (PV) e dois da oposição.
Os parlamentares da base da prefeita já assinaram acordo se comprometendo a ficar com a relatoria e ceder a presidência do inquérito à oposição. A vereadora Sargento Regina (PDT) foi indicada pela base governista para presidir a comissão. O PSB, que indicará dois membros, já definiu que a vereadora Júlia Arruda (PSB) será uma das representantes do partido no inquérito.
Na base governista, nenhum dos vereadores se prontificou ainda a participar da "CEI da oposição". O líder Enildo Alves não adiantou qual das investigações será escolhida. Edivan também ainda não definiu quantos vereadores comporão o inquérito. "Vai depender da disposição dos parlamentares", ponderou. Enildo disse que não acredita em desdobramento, mas frisou que protocolou os pedidos por causa da insistência da oposição em investigar os contratos. "Não acredito em CEI. Veja a dos medicamentos. Provou várias irregularidades e não deu em nada. Nossos pedidos de investigação têm muito mais fundamentos do que o da oposição. Existem vários indícios de irregularidades no Parque da Cidade, nas obras do Machadão e nos contratos da Semsur", argumentou.
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