Bloco pede criação de zona de exclusão aérea para proteger rebeldes
O mundo deu mais um passo para impor uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia. Durante o sábado, as forças de Muamar Kadafi avançaram rapidamente sobre o território rebelde, chegando ao centro do território dominado pela oposição, no leste da Líbia. Ontem, a rede de televisão Al-Jazeera anunciou que um cinegrafista foi morto em emboscada na região.No Cairo, a Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a imposição de uma zona de exclusão aérea para proteger os rebeldes, aumentando a pressão sobre os EUA e outras potências ocidentais.
Em uma mudança abrupta da posicionamento, os 22 membros do bloco árabe disseram, após reunião de emergência, que o governo líbio "perdeu a sua soberania". A Liga pediu que a ONU "assuma a responsabilidade de impor uma zona de exclusão aérea para os movimentos de aeronaves militares da Líbia e criar zonas de segurança em áreas vulneráveis a ataques.''
Diplomatas ocidentais disseram que era necessária a aprovação árabe e africana para que o Conselho de Segurança impusesse uma zona de exclusão aérea.
Estados Unidos e aliados têm manifestado dúvidas sobre a eficácia da zona. Os norte americanos expressaram preocupação com a possibilidade de serem arrastados para outro conflito no mundo muçulmano.
O general Abdel-Fatah Yunis, ex-ministro do Interior que se juntou às forças rebeldes, disse à AP que este foi o maior avanço das forças de Kadafi em território rebelde desde que a oposição assumiu o controle do leste do país.
AP
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