Foi publicada nesta sexta-feira, 18, portaria interministerial
que institui o exame nacional de revalidação de diplomas médicos
expedidos por universidades estrangeiras (Revalida). O exame será
aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), em colaboração com a subcomissão de revalidação
de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios
da Saúde, Educação e Relações Exteriores e da Associação Nacional dos
Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), além
do Inep.
A partir da publicação da portaria, será divulgado pelo
Inep o edital com o cronograma e os prazos para adesão das instituições e
inscrição dos candidatos. As universidades públicas interessadas em
aderir ao exame firmarão termo de adesão com o Ministério da Educação.
Pode inscrever-se o candidato que tenha diploma expedido no exterior, em
curso reconhecido pelo ministério da educação ou órgão correspondente
do país onde se formou. O edital também definirá os locais onde a prova
será aplicada.
O Revalida será realizado em duas etapas, sendo a
primeira constituída de prova teórica e a segunda de prova prática de
habilidades clínicas. A avaliação será feita a partir da matriz de
correspondência curricular, documento elaborado pela subcomissão de
revalidação tendo como referência as diretrizes curriculares nacionais
do curso de medicina no Brasil.
Projeto Piloto –
A elaboração de um novo modelo para a revalidação dos diplomas obtidos
por estudantes em universidades estrangeiras teve início no ano passado,
a partir de um projeto piloto do qual participaram 25 universidades
públicas de ensino superior do país. Inscreveram-se no projeto piloto
628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países.
Atualmente,
os alunos formados em medicina em universidades de outros países
precisam revalidar seus diplomas em alguma instituição pública de ensino
superior. O processo, porém, é moroso e não padronizado, já que cada
instituição adota um procedimento próprio. A expectativa é de que, com o
exame nacional, o processo seja unificado, com critérios técnicos e
conceituais claros, podendo ser realizado num intervalo de seis meses a
um ano.
Assessoria de Imprensa da Sesu
sexta-feira, 18 de março de 2011
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