sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Governo e Prefeitura de Natal mantém jogo de empurra sobre Pró-Transporte


Desde o ano de 2006 foram assinado os primeiros contratos do Pró-Transporte entre o Ministério das Cidades, Governo do Estado e a Prefeitura de Natal.

Mas infelizmente as obras só foram iniciadas em 2008 e vêm se arrastando, há cerca de 3 anos, por causa de impasses burocráticos mesquinhos e menores entre o Estado e o Município.

O programa é destinado à implantação de várias obras de mobilidade urbana da Zona Norte de Natal e conta com um montante de R$ 72,7 milhões, sendo R$ 64,9 milhões para duplicação de vias, faixas exclusivas para ônibus, ciclovias, construção de canteiros centrais e iluminação.

E os restantes R$ 7,8 milhões para o pagamento de desapropriações, já que pequenos comércios e casas devem ser retirados do local de implantação do projeto.

O prazo inicial para conclusão das obras, que era de 540 dias, venceu em maio de 2010, daí a prorrogação por mais seis meses.

O danado é que até a presente data, só foram concluídos cerca de 20% do total, fato que demonstra claramente o total e incrível desentrosamento entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Natal, desde o tempo de Wilma e de Carlos Eduardo e agora nos tempos de Rosalba Ciarlini e Micarla de Sousa.

Perguntar não ofende: até quando, senhora governadora e senhora prefeita?

Arq./Nominuto
Cerca de 410 mil veículos transitam na região metropolitana de Natal, 51% da frota total do estado

As obras do Pró-Transporte são indispensáveis porque complementarão a mega-estrutura da ponte Forte-Redinha, até hoje carente do seu principal eixo de vazão de fluxo, a caminho da Avenida Moema Tinôco prolongada até a BR 101.

O projeto prevê a duplicação das avenidas Moema Tinoco, Tocantinea e Rio Doce, melhoramentos nas avenidas João Medeiros Filho e Tomás Landim, implantação de viadutos sobre linhas férreas e passarelas para pedestres. Enfim, o Pró-Transporte vai melhorar a vida de milhares de pessoas que vivem o caos urbano dos congestionamentos no trânsito da capital.

Um dado importante: a frota de veículos na região metropolitana de Natal já soma 410 mil automóveis, cerca de 51% da frota total do estado, estimada em 800 mil veículos.

É carro que não acaba mais.

O que anda acabando é a paciência do motorista e da população. Os governos precisam, de uma vez por todas, deslanchar o Pró-Transporte. O dinheiro está "ouvindo a conversa", como se diz no popular.

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