Para a gestora, a prioridade atual é o pagamento da folha de pessoal, que, na opinião dela é sagrada. "O estado para ser organizado precisa valorizar seus servidores. Com a receita de ICMS, em torno de 250 milhões, e mais as parcelasde FPE e o que tiver, vamos priorizar a folha de pessoal, mas estamos organizando e será bem menor. Estamos corrigindo diversas distorções, inclusive pessoas que não trabalhavam no estado e estavam recebendo", argumentou a governadora.
![]() "Com muito otimismo, em seis meses mudaremos esse quadro. A ordem é economizar e cortar gastos", afirma gestora Foto: Fábio Cortez/DN/D.A.Press/D.A Press |
Durante a entrevista, a governadora fez críticas à administração passada e disse que, na primeira semana de gestão, encontrou um déficit de R$ 132 milhões. "Dentro desse valor há compromissos que são inadiáveise estão na lei. Compromissos com municípios, com a própria União, pagamento de dívidas, Fundeb, recursos que foram utilizados de forma indevida do Fundo de Saúde, na ordem de R$ 30 milhões, recursos de royalties que foram destinados para pagamento de pessoal, e que não podem ser utilizados porque tem destinação própria. Estamos denunciando ao Ministério Público e órgãos competentes.Eu nem sabia que os royalties e o recursos da saúde tinha sido utilizados de outra forma", afirmou Rosalba, que atribuiu o desequilíbrio financeiro do estado à "desorganização e falta de planejamento".
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