Os ovolactovegetarianos excluem da dieta todos os tipos de carnes e sentem dificuldades de encontrar restaurantes em Natal.
Cada vez mais tem aumentado o número de pessoas que optam por tirar a carne do cardápio e adotam o verde e os vegetais. Para muitos é uma opção de vida e para outros uma questão de saúde.
Mas é preciso ter atenção para garantir a quantidade e também a qualidade dos nutrientes necessários para o corpo.
O ovolactovegetariano tem uma dieta composta por alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados deles. Nesta dieta há a exclusão de qualquer tipo de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, carneiro, frango e outras aves) da alimentação.
Há quem confunda, mas o ovolactovegetariano não consome peixes. Isso mesmo, todos os tipos de carne ficam de fora do menu. Mas, existem variações para quem é vegetariano.
Quem é ovolactovegetariano, por exemplo, consome ovos e laticínios (leite, iogurte e queijos), além de verduras, leguminosas, cereais, nozes, castanhas e frutas; tudo é igual no menu dos lactovegetarianos que, porém, não comem ovos; já os ovovegetarianos excluem laticínios.
Há também os que seguem ao veganismo. Eles vão além da alimentação e proíbem o uso de todo e qualquer produto de procedência animal, do mel ao couro, da gelatina à lã. Os “vegans são considerados vegetarianos puros, pois se abstêm inclusive de tudo que tenha sido testado em animais”.
Foto: Cedida

O crudivorismo e o frugivorismo são menos comuns. O primeiro, além da ausência de carnes, não permite que os alimentos possam ser cozidos acima dos 48º C, ponto a partir do qual as enzimas dos vegetais começam a ser destruídas. Já quem segue os preceitos do frugivorismo se alimenta basicamente de frutas, nozes e alguns legumes.
São muitas restrições, e em Natal essas pessoas sentem dificuldades de encontrar restaurantes ou locais que tenham cardápios específicos para essas dietas.
Dora Bielschowsky passou a ser vegetariana, há aproximadamente dois anos, por um posicionamento ético-político em relação ao mundo. Ela segue ao veganismo, não consome produtos de procedência animal, e tem bastante dificuldade em encontrar restaurantes que tenha um ou dois pratos especializados.
Diante da dificuldade em encontrar locas com cardápio restrito, Bielschowsky aprendeu a cozinhar, mas esse não foi o único motivo, ela também não concorda em se tornar refém de produtos pré-prontos.
Hiranildo Nóbrega é vegetariano, e por ter feito essa opção há muitos anos, ele já conhece alguns restaurantes, que para ele é referência. Nóbrega destaca que não tem muita dificuldade por não ter o hábito de comer fora de casa, ele cozinha e faz sua própria comida.
“Apesar das poucas opções voltadas para os vegetarianos, alguns restaurantes tradicionais já estão dando mais atenção à categoria e incluindo o verde e os vegetais na dieta”, ressalta Nóbrega.
Max Fonseca, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, no Rio Grande do Norte, oferece quatro opções de menu, entre pastas, saladas e caldos, para os vegetarianos, no restaurante Galo do Alto.
No Café do Tirol, um dos sócios, Naldo Silva, afirma que já está em fase de pesquisas para incluir no cardápio, opções para os que optam por excluir a carne da dieta. A preocupação com os vegetarianos surgiu após o sucesso das saladas e grande procura pelo público que hoje se encaixa na “geração saúde”.
E quem pensa que vegetarianos, em suas diversas modalidades, não comem pizza, aqui vai uma dica de Dora Bielschowsky para os “vegans” fazerem em casa:
Foto: Cedida

Pegue um pão integral coloque molho de tomate, cubra com queijo brie, camembert, polvilhe com oréganos e manjericão e finalize com o tomate cherry. Deixe na frigideira até gratinar.
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