sábado, 6 de agosto de 2011

Gilberto Kassab pode se filiar ao PV se PSD não vingar

Hipótese é notícia em coluna do jornal "O Estado de São Paulo". Tese deixaria vice-governador do RN, Robinson Faria, em situação delicada.

Por Alisson Almeida
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Foto: Reprodução
A colunista do jornal “O Estado de São Paulo”, Sonia Racy, informa que o prefeito paulistano Gilberto Kassab teria um “plano B” caso não consiga registrar o PSD a tempo de o partido disputar as eleições de 2012: filiar-se ao PV, partido de Eduardo Jorge, pré-candidato a prefeito da capital de São Paulo.
O problema óbvio dessa ideia é que, nesse caso, tanto o prefeito quanto os demais políticos com mandato que deixaram seus partidos para ingressar no PSD poderiam ser enquadrados na regra da infidelidade partidária e perder os respectivos cargos.
No Rio Grande do Norte, o vice-governador Robinson Faria, o deputado federal Fábio Faria, seis deputados estaduais (Ricardo Motta, presidente da Assembleia Legislativa, José Dias, Vivaldo Costa, Raimundo Fernandes, Gustavo Carvalho e Gesane Marinho) e uma penca de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores deixaram suas legendas para entrar no PSD.
As denúncias de irregularidades na coleta de assinaturas para registrar o partido e de da suposta clonagem de atas para formalização dos diretórios de quatro cidades potiguares tem levantado dúvidas sobre se a legenda conseguirá obter o registro até 7 de outubro, prazo limite determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para formalização de novas siglas que queiram participar das eleições de 2012.
O senador potiguar e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, entrou com um pedido de impugnação contra o registro do PSD no RN. O episódio gerou a revolta do vice-governador Robinson Faria, que se disse “indignado” com a atitude do democrata.
A hipótese da filiação de Kassab ao PV deixaria Robinson numa situação complicada. Ele teria que voltar ao PMN, mas, com a debandada comandada pelo vice-governador, o partido ficou sob controle do deputado estadual Antônio Jácome. A dúvida é saber se o parlamentar aceitaria devolver o controle da sigla.

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