Faltando mais de um ano para as eleições, o prefeito petista indicou os nomes da chapa que vão representar o sistema governista na sucessão municipal.
Foto: Arquivo Nominuto.com

Salomão defendeu que esses nomes são capazes de “preservar e manter o desenvolvimento de Janduís”. Ele afirmou que conta com o respaldo da direção estadual do PT, com quem disse manter “entendimentos avançados”. “O PT trabalha no sentido de unificar as forças que realmente têm a responsabilidade de continuar esse projeto político”, declarou.
O uso da expressão “unificar as forças” tem um objetivo claro: mandar um recado ao vice-prefeito Antônio José Bezerra, com quem Salomão Gurgel está politicamente rompido, mesmo ambos sendo filiados ao mesmo partido.
O racha se deu em junho, quando Antônio José Bezerra assumiu a Prefeitura de Janduís durante 25 dias, período em que Salomão Gurgel se licenciou do cargo. O prefeito interino demitiu três secretários municipais indicados pelo chefe do Executivo do Município, deflagrando a crise que levou à cisão no petismo de Janduís.
Ao se referir ao episódio, Salomão disse que o PT “sofreu abalos que resultaram no esfacelamento da agremiação local”, mas afirmou acreditar que “o quadro deverá mudar com essa nova correlação de forças”.
O prefeito declarou que “repudia as ações feitas por pessoas filiadas ao PT” contra sua administração e, indiretamente, atribuiu a Antônio José Bezerra a iniciativa da “campanha de difamação e desgaste que solapa o prestígio do PT em Janduís”.
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