quinta-feira, 21 de julho de 2011

Copa América: Nos pênaltis, Paraguai se garante na final contra o Uruguai

Carrasco do Brasil também nos pênaltis, o Paraguai volta a protagonizar uma final do torneio após 32 anos - em 1972, levantou o caneco ao bater o Chile.

Por Redação, Fifa
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Getty Imagens
O Paraguai voltou a vencer uma decisão nos pênaltis e faz final contra o Uruguai
O Paraguai mais uma vez precisou dos pênaltis, mas bateu a Venezuela e garantiu sua vaga na final da Copa América 2011. O duelo durante os primeiros 90 minutos pouco movimentou quem estava assistindo. Já na prorrogação, os venezuelanos conseguiram se impôr, mas não aproveitaram a chance de vencer. Assim, nos pênaltis, os albirojos anotaram as suas cinco cobranças e viram Villar defender a de Lucena, garantindo a vaga na decisão.

Carrasco do Brasil nas quartas de final da competição, também nos pênaltis, o Paraguai volta a protagonizar uma final do torneio continental após 32 anos - em 1972, levantou o caneco ao bater o Chile.

Desta vez, os comandados de Gerardo Martino fazem uma final inédita contra o multicampeão Uruguai, que já venceu o torneio 14 vezes, buscando o seu terceiro título, no domingo, em Buenos Aires. Enquanto isso, a Vinotinto encara o Peru, no sábado, pela disputa do terceiro lugar.

O jogo - O primeiro tempo no estádio Malvinas Argentinas não foi dos mais atrativos para os cerca de 15 mil torcedores presentes. Sem muita inspiração em seus meios de campo, as duas equipes só conseguiam ameaçar em bolas paradas e lançamentos diretos para área.

A primeira grande chance veio dessa forma. Em falta da intermediária, Vera levantou a bola e mandou na cabeça de Verón, que finalizou no canto. A bola ainda quicou, mas Vega foi bem e espalmou. No rebote, o próprio Verón tentou colocar a bola na pequena área, mas o goleiro venezuelano ficou com ela.

O outro lance de perigo paraguaio veio em um raro contra-ataque. Depois de afastar cruzamento, a zaga colocou a bola no pé de Valdez, que partiu em velocidade. Ele carregou até invadir a área e bateu, mas Vega, bem posicionado, não teve dificuldades para fazer a defesa.

Mas os lances que mais marcaram a etapa foram protagonizados pelos venezuelanos. Aos 35, a bola foi lançada na área, Cichero ajeitou para Vizcarrondo e o zagueiro complementou para o fundo do gol. O lance, entratanto, foi anulado porque Rondon, embaixo da trave, estava em posição de impedimento.

Pouco depois, Moreno ganhou bola no alto e acertou a trave de Villar. No rebote, Rondon teve a chance de redimir, mas viu Villar fazer boa defesa e afastar a redonda pela linha de fundo.

E se a primeira parte não foi das mais empolgantes, na segunda não houve evolução. Ambos os times pareciam mais preocupados em não tomar gol do que em construir jogadas. Assim, o placar seguiu inalterado, rumo à prorrogação.

No tempo extra, os paraguaios voltaram extremamente nervosos. Aproveitando-se da situação, a Venezuela colocou duas bolas na trave nos primeiros cinco minutos. Primeiro com Fedor, que desviou chute de Maldonado, e depois com Arango, que cobrou falta venenosa e viu a redonda acertar o travessão de Villar.

Gerardo Martino foi mais uma vez expulso do banco de reservas e, seis minutos mais tarde, a perda foi ainda maior: Jonathan Santana derrubou Rondon, recebeu o segundo amarelo e foi mais cedo para o vestiário.

Tendo que tomar conta das ações, a Vinotinto até teve mais posse de bola, mas não conseguiu impor pressãosobre os paraguaios, que se seguraram até os pênaltis. Nas penalidades, Ortigoza, Barrios, Riveros, Martinez e Veron fizeram para o Paraguai, enquanto Maldonado, Rey e Fedor anotaram para a Venezuela. Lucena perdeu a única cobrança, batendo nas mãos de Villar, e deu a classificação para os paraguaios.

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