quinta-feira, 7 de abril de 2011

A alma barroca de João Bosco


Acompanhado de João Baptista, Ricardo Silveira e Kiko Freitas, mineiro retorna a Natal para show hoje, no Teatro Riachuelo
Alex Costa // alexcosta.rn@dabr.com.br // Especial para o Diário de Natal

D epois de mais de 40 anos de carreira e centenas de músicas compostas com Aldir Blanc, finalmente uma das maiores duplas da história da música brasileira gerou a canção que retrata João Bosco à perfeição, Sonho de caramujo. "Cumpri o astral de caramujo musical/Hoje eu gripo ou canto/Não vou pro céu, mas já não vivo no chão/Eu moro dentro da casca do meu violão", diz a letra de Aldir sobre o típico samba de João de onde foi tirado o título do CD, Não vou pro céu, mas já não vivo no chão, que agora vira show e turnê. Nesta quinta-feira, o Teatro Riachuelo recebe o cantor que promete encher de clássicos os corações da platéia potiguar.


Show da turnê Não vou pro céu, mas já não vivo no chão tem início às 21h Foto:www.joaobosco.com.br/Rep.Internet/110810
À bordo do seu violão, o cantor explicou que o novo trabalho é uma espécie de síntese de sua vida e carreira, além de conciliar seu passado musical com o futuro, mesmo que não seja explicitamente autobiográfico. Do passado, João retoma sua histórica parceria com Aldir Blanc. Para o futuro, João confirma a excelência de seu mais recente parceiro constante, o próprio filho Francisco Bosco, ensaísta, poeta e letrista.

Com Aldir, parceiro desde 1971 quando fizeram o samba carioca Bala com bala e a canção barroco-mineira Agnus sei e foram consagrados na voz de Elis Regina, João celebra a arte em Plural singular. João Bosco se autodenomina barroco e em Não vou pro céu, mas já não vivo no chão ele busca cantar essa alma barroca que cala tão fundo em cada brasileiro.

Meio que como sem querer, fazendo parecer um trabalho normal, João Bosco repassa toda sua trajetória musical. Ver João Bosco desfiando seu amplo leque musical na sua mais nova turnê é, como o título indica, voar pela própria história singular da música brasileira.

Acompanhado por João Baptista (baixo), Ricardo Silveira (guitarra) e Kiko Freitas (bateria). João Bosco apresentará também clássicos de sua carreira como Papel Machê e O bêbado e a equilibrista. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro Riachuelo e na Elvira Matilde (Espaço América, loja 12, Av. Rodrigues Alves) por R$100 (inteira) e R$50 (meia).

Nenhum comentário: