A advogada Brenda Martins, que defende Elizeu Oliveira e a mulher dele, acusou o delegado Natanion de Freitas de usar "práticas ardilosas" (coação, tortura) para obter a confissão do comerciante, suspeito de atear fogo no mendigo Luciano santos nesta terça-feira (21). Brenda Martins concedeu entrevista exclusiva à TRIBUNA DO NORTE na manhã desta quarta (22).
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“Eu saí às 20h e meu cliente já estava sendo encaminhado para a carceragem. Porque ele confessou após minha saída, sem a presença da advogada? Ele disse ao delegado que só falaria em juízo”, disse a advogada.
Ela afirma, ainda, que duas testemunhas-chave que viram o ato praticado por Elizeu Oliveira, descartam a participação de Vanderléia Negreiros de Lima, sua esposa.
“O delegado não pode apenas se basear no depoimento dos moradores de rua. As testemunhas chave afirmaram que não viram Vanderléia participando do atentado”.
A advogada acompanhou o cliente dela durante todo o dia de ontem e diz que foi ameaçada de prisão por desacato a autoridade.
“Na próxima audiência vou levar um habeas corpus preventivo para trabalhar à vontade, pois eu estava conversando com testemunhas para entender o caso e o delegado disse que eu seria presa. Eu não podia abrir a boca, porque senão eu seria presa”.
A advogada afirma que presenciou outros flagrantes ao longo do dia no qual o delegado, segundo ela, dizia: “Ou fala ou vai dar uma volta com os nossos policiais”.
Brenda Martins comentou que a confissão do comerciante é "estranha" pois se deu após sua saída. Elizeu está preso na delegacia de plantão da zona Sul e Vanderléia está detida no Presídio Provisório Feminino na zona Norte.
Ela afirma, ainda, que duas testemunhas-chave que viram o ato praticado por Elizeu Oliveira, descartam a participação de Vanderléia Negreiros de Lima, sua esposa.
“O delegado não pode apenas se basear no depoimento dos moradores de rua. As testemunhas chave afirmaram que não viram Vanderléia participando do atentado”.
A advogada acompanhou o cliente dela durante todo o dia de ontem e diz que foi ameaçada de prisão por desacato a autoridade.
“Na próxima audiência vou levar um habeas corpus preventivo para trabalhar à vontade, pois eu estava conversando com testemunhas para entender o caso e o delegado disse que eu seria presa. Eu não podia abrir a boca, porque senão eu seria presa”.
A advogada afirma que presenciou outros flagrantes ao longo do dia no qual o delegado, segundo ela, dizia: “Ou fala ou vai dar uma volta com os nossos policiais”.
Brenda Martins comentou que a confissão do comerciante é "estranha" pois se deu após sua saída. Elizeu está preso na delegacia de plantão da zona Sul e Vanderléia está detida no Presídio Provisório Feminino na zona Norte.
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