A
secretária de Educação do RN, Betânia Ramalho, que participa da
audiência pública que está sendo realizada na Assembleia Legislativa,
disse que reconhece como legítimas as reivindicações dos professores,
mas que a “intolerância e a intransigência” não constroem a educação e
que a greve representa um prejuízo incalculável para o alunado. Ela
solicitou ao Sinte/RN que seja retomado o diálogo e pediu ainda a
compreensão dos professores, pois segundo a secretária, não se constrói a
educação num passe de mágica, em quatro meses de gestão.
Betânia
disse que o Governo está buscando soluções para honrar o piso nacional
e que essa situação é uma herança política indesejável. Ela afirmou
ainda que é preciso recuperar a situação financeira do Estado e que a
condição de precarização da educação não é novidade para ninguém.
“O
Estado sabe que o piso salarial precisa ser cumprido, mas peço a
compreensão de todos até que a situação se estabilize, o querer tem que
combinar com a possibilidade de se fazer”, afirmou a secretária.
A
secretária informou que pretende implementar um projeto de educação,
fundamentado no direito do aluno e de seus familiares e que pensar em
qual educação a sociedade do RN deseja é imperativo. Betânia Ramalho
considera que é preciso reverter os péssimos indicadores da educação
básica para em seguida reverter a imagem negativa da educação em nosso
estado.
Sobre
a qualidade da educação no país, a secretária de Educação disse que
existem pontos fundamentais a serem resolvidos, que são financiamento, a
formação docente e questões salariais.
Betânia
disse ainda que a Secretaria Estadual de Educação já realizou
profundas mudanças embora ainda não sejam perceptíveis e citou várias
medidas para melhorar a qualidade do ensino no estado. “O governo
assumiu o compromisso de dar atenção especial à educação, que é fator
chave estratégico para o desenvolvimento da sociedade. Tempo perdido na
educação não se recupera”, disse referindo-se à greve dos professores.
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