A
Assembleia Legislativa realizou nesta segunda-feira, 30, audiência
pública sobre o andamento das obras do Aeroporto Internacional de São
Gonçalo do Amarante. A iniciativa do deputado Poti Junior (PMDB) fez um
levantamento de tudo que vem sendo feito para a concretização do
aeroporto. “O Aeroporto de São Gonçalo é uma realidade e muito se deve
ao esforço da classe política no dia-a-dia. São Gonçalo nunca mais será a
mesma, e o aeroporto vai colocar a cidade e o RN como referencia nas
importações e exportações para o Brasil”, afirmou Poti Junior.
O
Aeroporto de São Gonçalo também será o primeiro no país com o projeto
de aeroporto-cidade, que prevê a construção de shoppings, restaurantes,
e escritórios. O presidente da Assembleia, deputado Ricardo Motta,
destacou a importância dos parlamentares no acompanhamento das ações. “O
interesse deste tema vai alem do desenvolvimento de São Gonçalo, se
trata de um tema fundamental para o desenvolvimento do nosso Estado. E
por isso temos que debater ações em relação às desapropriações e aos
acessos necessários”.
Na
esfera municipal, o prefeito de São Gonçalo, Jaime Calado, demonstrou
preocupação com a capacitação da mão de obra. “A prefeitura tem feito
várias parcerias para atender a expectativa das empresas, para que a
população de São Gonçalo se beneficie realmente deste grande
investimento. O IFRN de São Gonçalo já terá seu primeiro curso começando
no próximo dia 6 de junho, e a instituição já planeja um curso de
logística, importante para quem vai ter um aeroporto”, afirmou Jaime
Calado. O prefeito também destacou que o Senai e o Senac vão se instalar
no município ainda este ano.
As
principais dificuldades para a realização da obra foram discutidas por
técnicos de diversas secretarias. O município de São Gonçalo trabalha
para remover a comunidade Padre João Maria que fica em uma área
perigosa para o funcionamento do aeroporto. Outro desafio é a
desapropriação de terrenos. Segundo o prefeito Jaime Calado os valores
que devem ser assumidos pelo Governo do Estado não passam de R$ 20
milhões.
Um
único proprietário detém 1/3 dos terrenos particulares que serão
utilizados na obra. O advogado dos proprietários lamentou o atraso nesta
decisão judicial que se arrasta desde 1996. Mas destacou que as partes
estão conversando para encontrar uma solução definitiva. Hoje o
processo está com o Desembargador Amaury Sobrinho. O sanitarista Aldo
Tinoco defendeu a transferência de potencial construtivo para
solucionar a falta de dinheiro para a desapropriação. Na prática os
donos de terrenos poderiam ganhar terrenos públicos em outras áreas.
O
representante da Infraero e engenheiro da obra do aeroporto, Ibernon
Gomes, levou otimismo aos que participavam do debate ao afirmar que a
obra está rigorosamente em dia. “As obras estão plenamente em dia, e as
obras estão em andamento, diferente do que se fala por aí. E posso
afirmar que a parte da Infraero será entregue rigorosamente em dia”,
afirmou o engenheiro. A parte das obras de responsabilidade do consorcio
também devem ser entregue até dezembro de 2013. O Governo Federal vai
realizar o pregão eletrônico no dia 15 de julho na Bolsa de Valores de
São Paulo.
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